Estilo de vinho

Retsina

Publicado em 15 de novembro de 2019
Atualizado em 01 de abril de 2023
Tempo de Leitura 1 min. de leitura
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No início da produção de vinho na Grécia, a maior parte do consumo era de vinhos misturados com água (muitas vezes usavam água do mar) e muitos outros ingredientes também eram usados, como ervas, especiarias e mel. Há a crença por parte de alguns que as ânforas de barro, onde os vinhos eram armazenados e transportados, eram vedadas com resina de pinheiro. Entretanto, há argumentos que a resina foi adicionada desde o início com o propósito de adicionar sabor, não de forma despretensiosa até porque já era de costume adicionar ingredientes nos vinhos gregos, que aos poucos foi caindo em desuso. A resina foi uma das substâncias que continuou como parte integrante de alguns vinhos, uma vez que também atua como conservante.
A tradição continuou e, atualmente, Retsina é uma IGP que está presente em várias áreas gregas – são 15 no total -, como Gialtra, Evia, Karystos, Viotia, Tebas, Halkida, Megara, Ática, Pallini, Pikermi, Spata, Mesogia, Markopoulos, Peania e Koropi.
Os produtores devem seguir a legislação que envolve regras como:
• A resina deve ser extraída dos pinheiros de Aleppo (Pinus halepensis);
• Deve ser adicionada na primeira metade da fermentação;
• A resina pode representar 0,15 a 1% do volume final do vinho;
• Só pode ser elaborado com as uvas Savatiano e Roditis;
Dentre os tipos de vinhos produzidos, os mais comuns são os rosés (chamados Kokkineli) e os brancos. Alternativamente, espumantes também estão sendo produzidos com o objetivo de atrair consumidores mais jovens.
Os vinhos Retsina dividem opiniões e muitas vezes são tidos como vinhos não tão agradáveis, com as notas da resina mascarando outros aromas e sabores. Para contornar essa situação, alguns produtores estão optando por adicionar a quantidade mínima preconizada na legislação, originando exemplares mais elegantes, que vem aos poucos conquistando críticos e sommeliers.

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